Certa manhã, às oito e vinte, um relógio da vitrina de um joalheiro parou por meia hora. Os habitantes daquela cidadezinha pouco imaginavam o quanto confiavam naquele relógio, até que foram por ele iludidos. Os passageiros perderam o trem, porque ao passarem junto ao mostruário do joalheiro, o relógio indicou que ainda faltavam vinte minutos para o trem das 8:40h partir. As crianças chegaram tarde à escola. Quando viram a hora, acharam que ainda tinham quarenta minutos, e assim puseram-se a brincar. Empregados estenderam a conversa quando viram que faltava bastante tempo para a fábrica abrir, e chegaram atrasados. Por ter o relógio parado apenas meia hora naquele dia, houve muita confusão na cidadezinha.Quer conscientemente, quer não, a vida de todo cidadão exerce sua influência sobre os que o cercam, assim como aquele relógio. Talvez você não note, mas alguém está observando suas palavras, suas atitudes, seu comportamento e sua conduta. Bons ou maus exemplos estão sendo semeados em todos os lugares que possamos imaginar. Costumamos dizer em nossos templos cristãos: “Sua vida é um livro aberto!” Penso que haja quem complete: “Mas daqueles que não dá a menor vontade de você folhear.” Ironia a parte gostei da moral da seguinte anedota: O velho acaba de morrer. O pastor, dirigindo a cerimônia fúnebre, se rasga em elogios: 'O finado era um ótimo marido, um excelente cristão, um pai exemplar!!' A viúva se vira para um dos filhos e lhe diz ao ouvido: `Vai até o caixão e veja se é mesmo o seu pai que tá lá dentro...”Recentemente passei a pensar nas palavras do general romano Maximus motivando seus soldados antes de uma batalha sangrenta: “O que fazes agora, ressoa na eternidade!”
