quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Portão

Quinta-feira dia 10 de Junho 2010


Autor: Carlos Ribeiro

Certa manhã acordei com a lembrança nítida e clara do sonho que havia sonhado durante a noite. Um sonho que poderia ter sido o mais maravilhoso de toda a minha vida e que, pela riqueza de detalhes e pela mensagem deixada, merece ser compartilhado com todas as pessoas. Lembro-me que eu estava numa fila extremamente longa, de tal modo que eu podia avistar seu começo a uma distância aproximada de 1 quilômetro. Lá longe havia um muro muito alto e branco. Ao meu redor pude observar um gramado interminável bem aparado e muito verde. A fila estava formada em uma espécie de trilha que apontava para o muro branco.

No início estavam todos de pé e havia nas pessoas um sentimento de alegria e confraternização por haverem chegado até ali. Todos se sentiam como vitoriosos, uns parabenizando os outros. Percebi que já estávamos do outro lado da vida, provavelmente no céu. Aos poucos fui constatando que ainda não havíamos entrado no céu, mas estávamos numa fila para entrar. Foi quando começaram a encostar próximo à fila algumas carrocinhas oferecendo guloseimas, bebidas e outros itens para ajudar a passar o tempo. Junto com as carrocinhas vinham garotas bonitas em trajes reduzidos e rapazes também bonitos como em um piquenique. Percebi que muitos foram deixando a fila para satisfazer suas necessidades alimentares. Muitos relaxaram e começaram a se divertir. Alguns descobriram carrinhos oferecendo cerveja e cigarros e ficaram maravilhados exclamando: _Que legal, aqui no céu podemos tomar toda a cerveja que não tomamos lá na terra! Outros completavam: _Fumar, etcétera, etcétera, que maravilha!

Enquanto eles estavam se congratulando, eu permaneci de pé e acompanhei a fila que ia ficando cada vez menor. Avancei, avancei, até que cheguei a uns vinte metros do portão – um enorme portão de ferro, bem ornamentado e muito impressionante. De repente o portão se abriu a fila começou a andar até que eu o atravessei. Logo que eu atravessei, o portão trancou-se e pude ver pela grade que a multidão continuava lá fora, distraída com seus afazeres. Desesperado comecei a clamar em favor dos colegas de fila que haviam ficado de fora, mas o porteiro me respondeu com dureza: _Estes foram reprovados na última prova. Foi quando acordei com uma sensação mista de alegria por ter conseguido vencer e tristeza pela multidão que havia ficado de fora. Foi quando me lembrei do versículo bíblico que diz: “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”. Apocalipse 3.11.


IBI BELA VISTA
A Igreja da sua Família

Nenhum comentário: