sábado, 17 de abril de 2010

LANÇAMOS NOSSAS SÚPLICAS...

Sábado,17 de Abril 2010


Daniel 9:17-20


Daniel, o profeta, ora ao Senhor para que olhe para a santa cidade de Jerusalém e contemple a desolação por causa do pecado do povo -- Abre os Teus olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo Teu Nome... olha, Senhor, porque não lançamos as nossas súplicas perante a Tua face confiados nas nossas justiças, mas, sim, nas Tuas misericórdias... Ouve, Senhor, e perdoa. Ouve e atende-nos sem tardar, por amor de Ti mesmo...
Daniel orava assim porque, das grandes glórias do povo judeu, da sua cidade santa, do seu templo majestoso, só havia muros caídos, restos queimados, cacos espalhados... só lembranças!... Das doze tribos, dez tinham sido espalhadas pelo mundo inteiro e só duas, e estas na escravidão, ainda invocavam o Nome do Senhor.
Mas a verdade que era preciso compreender é que Israel não era um terreno geográfico; era um povo escolhido, que haveria de ser preservado para cumprir no mundo tarefas específicas, entre as quais a vinda do Messias Salvador. Havia que orar, buscar a face do Senhor em arrependimento; havia que buscar o perdão do Senhor para que os propósitos de Deus se cumprissem.
E cumpriu-se o plano de Deus. Na plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho Unigénito para resgatar para Si um povo especial, zeloso de boas obras, uma nação santa, um povo adquirido, para anunciar o tempo aceitável do Senhor.
Nós, hoje, povo de Deus, temos que pedir, orar fervorosamente, não confiando nas nossas justiças, que são nulas, mas na grande misericórdia do Senhor, para que "este povo" cumpra a sua Missão, anunciando que Cristo Jesus é Senhor, que veio morrer pelos nossos pecados, que é Sumo sacerdote continuamente diante de Deus e Rei eterno, que há de voltar para levar para Si aqueles que Ele comprou com o Seu próprio sangue.
Já fazes parte do Seu povo? Já pertences ao número dos que oram: - Lembra-Te de nós nas Tuas misericórdias e salva-nos da escravidão do pecado?

Hoje ainda é tempo. Amanhã, quem sabe?

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