terça-feira, 17 de março de 2009

Ainda há esperança


Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora. Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Como uma palavra de esperança ele disse certa vez: “Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização.” A esperança é um sentimento necessário para a vida, é um empréstimo que se pede à felicidade.

Também é conhecida a história bíblica do povo hebreu. No ano 597 a.C., o rei babilônico, Nabucodonosor e seu exército sitiaram a cidade de Jerusalém. O rei Jeconias, sua mãe Neústa, servos, príncipes e oficiais foram feitos cativos. Nabucodonosor levou também os tesouros da Casa do Senhor, os tesouros da cada do rei. Parecia que tudo chegara ao fim e que a esperança morrera para sempre. (2 Reis 24.12-14). Mas, a graça de Deus nos faz crer que há esperança e que o Deus soberano tem tudo sobre controle. O povo hebreu ficaria, conforme a profecia, 70 anos no cativeiro babilônico. Após difícil aprendizado, voltariam para casa. Praticamente na metade do período de exílio, 37 anos, Deus daria sinais de esperança àquele povo. Sim, Deus sempre dá a nós sinais de esperança. Ainda que vivendo período de cativeiro, Deus nos dará sinais de esperança. Abra a sua Bíblia em Jeremias, 52.31 e deixe que o Senhor renove a sua esperança nesta noite.


1- A maldição de Jeconias

a) Aos 18 anos, Jeconias tornou-se 19º rei e deu continuidade às práticas más de seu pai. (2Rs 24.8, 9; 2Cr 36:9 n.)

b) Jeconias, viveu debaixo da maldição; o povo se apartou do Senhor;

c) Jeconias, o rei cativo, “tinha feito o que era mau perante os olhos do Senhor” (2 Reis 24.9);

d) reinou apenas três meses e dez dias – longe do Senhor a alegria dura pouco;

e) Em Jeremias 22.24-30 está escrito que Deus disse que Jeconias, não iria mais voltar a ser rei, e que nenhum dos filhos dele seria rei de Israel;


2- A vida no Cárcere (Jeremias 52.31)

a) Ser levado para o cativeiro foi um gesto disciplinador de Deus.

b) Deus disciplina porque ama, e sempre providencia sinais para que reconheçamos Seu amor e misericórdia.

c) Há situações que fazem com que nosso coração experimente momentos de aprisionamento. Por exemplo: o não perdoar quem nos ofendeu, gera em nós um “cárcere” emocional com nuances espirituais. Foi o que Jesus disse ao ensinar sobre o assunto em Mateus 18.34,35. Seremos oprimidos pelos “verdugos”, se do íntimo, não perdoarmos”.

d) Viver neste mundo é viver temporariamente no cativeiro.

e) O cárcere durou 37 anos – mas um dia chegou ao final – a sua crise, o seu problema, pode estar durando um bom tempo, mas ele vai terminar, em nome de Jesus!


3- Posição de honra (Jeremias 52.32)

a) Deus é soberano! Evil-Merodaque (Evil = louco, idiota), “inexplicavelmente” falou com benignidade ao rei Jeconias e o libertou do cárcere e lhe deu lugar de honra;

b) Novas vestes - Jeconias ficou livres das “vestes do cárcere”; as vestes sujas simbolizam o pecado (Zacarias 3.4). Ele recebeu vestes novas, uma antecipação das bênçãos futuras;

c) Pão - Jeconias passou a comer pão na presença do rei babilônico todos os dias; era um sinal evidente de que Deus supriria todas as suas necessidades;

d) mesmo no cativeiro, o Senhor honrou a vida deste homem, dando-lhe posição de honra entre os reis. Deus hoje te faz assentar entre príncipes.

e) garantia futura (Jeremias 52.30) - O cativeiro não era a última palavra. O cativeiro duraria mais alguns anos, mas, não seria para sempre. “… Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmo 30.5).

f) mesmo exilado, Jeconias, gerou sete filhos. (1Cr 3.16-18) Desta forma, preservou-se a linhagem real que conduzia ao Messias. (Mt 1.11,12);

g) Deus restaurou a dinastia real de Jeconias - Vemos em Ageu 2.23 que Deus disse que escolheu a Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Jeconias e que a descendência de Zorobabel irá reinar.


Conclusão: todos nós vivemos um cativeiro. Como não interpretar assim a vida vivida no mundo como o nosso? Todavia, ainda que vivendo neste “cativeiro temporário” podemos perceber os “sinais de esperança” que nos motivam a viver sob a perspectiva de que não estamos sozinhos e que a “Graça de Deus é melhor do que a vida” (Salmo 63.3). Ainda que vivendo neste “cativeiro temporário”, podemos “sair do cárcere”. Quantas coisas nos aprisionam das quais podemos ficar livres! Mas, não apenas libertos do cárcere, podemos desfrutar de uma “posição honrosa”. Livres das roupas sujas do cárcere e do pão velho e amargo que ele oferece. Sobretudo, podemos nos alegrar na “garantia de um futuro glorioso”. Nossa esperança é viva, nossa esperança é Jesus (Colossenses 1.27). “A esperança é a âncora da alma”.(Hebreus 6.18,19). Gloriemo-nos, pois, na esperança (Romanos 5.2). 1- Você tem guardado algum sentimento que o escraviza, fazendo-o viver no “cárcere”? 2. Ao olhar para o futuro, o que você vê? Qual é a sua esperança? Nesta noite o senhor cura o seu coração.

Menesagem pregada no templo da IBI Cascavel - 23/11/2008
Escrito por Pr. Elton Melo

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