terça-feira, 24 de março de 2009

Quanto você semeia?


Tempo Desperdiçado - Custo muito Elevado

Se é um “trabalhador normal”, segundo a definição de pesquisadores do mercado de trabalho, hoje, vai desperdiçar mais de 25% do seu tempo. De acordo com uma incrível pesquisa baseada na Internet, um trabalhador médio desperdiça 2.1 horas por dia de trabalho, sem incluir o tempo para almoço e os intervalos para o “cafezinho”.

Para o empregador, esse descuido com o tempo durante a jornada diária de trabalho atinge custos elevados. Imagine o que poderia ser feito se essas horas fossem usadas de forma produtiva, ao invés do mau uso que se faz delas. Como são gastas essas horas improdutivas? Uma pesquisa da “salary.com” revela que existem diversas actividades que desperdiçam tempo, porém, as duas mais significativas são: navegar na Internet por motivos pessoais e excesso de “confraternização” entre colegas durante o expediente.

Quando inquiridos acerca das razões porque desperdiçam tempo no trabalho, um terço dos trabalhadores respondeu que não tem tarefas suficientes para mantê-lo ocupado. Porém, o que me pareceu mais desconcertante foram os 23,4% que justificaram a sua indolência, dizendo acreditar que estavam a ser mal pagos. Parece-me irónico que alguém jogue fora quase um quarto do seu dia de trabalho e queira contender que deveria ser melhor remunerado.

Provérbios 27:18 adverte-nos: “O que cuida da sua figueira comerá do seu fruto; o que cuida do seu amo receberá honras.“ Esse provérbio fala de um princípio eterno: colhemos o que plantamos! Se nos dispusermos a fazer o nosso trabalho com excelência, com o objectivo principal de, através dele, glorificar a Deus, colheremos os benefícios. Com certeza que existem exemplos de patrões que não reconhecem ou não recompensam os empregados fiéis. Mas à medida que a sua capacidade e seu valor se desenvolvem, também se apresentam mais oportunidades para que trabalhem para quem os valorize.

Se está a desperdiçar o tempo de seu empregador de algum modo, considere as consequências. A sua empresa torna-se menos produtiva, os lucros serão menores e arrisca-se a não ser honrado, nem a ter o reconhecimento devido. E, o mais importante, é que não estará a trabalhar com todo o coração “como para o Senhor“, tal como ensina a Bíblia (Colossenses 3:17-23).

Para evitar que caia na indolência, tornando-se num inútil e e improdutivo, não apenas com seus talentos, mas também com as suas capacidades e experiências, examine as suas actividades diárias periodicamente. Avalie sinceramente como emprega o seu tempo e determine o seu nível de produtividade. Sente que realmente fez o seu melhor e realizou o máximo que podia num determinado dia? Eu sugeriria que não fizesse essa “auto-inspeção” uma única vez, mas com regularidade. Passará a viver uma experiência enriquecedora. Quando perguntar, “Onde é que foi parar o meu tempo?”, será capaz de encontrar uma resposta racional e correcta.

Ao fazer essa auto-avaliação, não tenha por objectivo recuperar o tempo perdido. O que passou, passou - não pode ser mudado. Mas pode usar essa revisão para fazer melhor no futuro. Quando - e se - falhar nessa questão, lembre-se que irá colher o que semear! “Com efeito, quem pouco semeia pouco poderá recolher. Mas quem semear muito há-de recolher muito.” (II Coríntios 9:6).

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